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Ser avalista impede financiamento próprio? Entenda os impactos

Entenda os impactos de ser avalista em um financiamento próprio e os riscos antes de assumir a responsabilidade.

Publicado em: 28 de março de 2024

Categoria Consultar ScoreTempo de leitura: 3 minutos

Texto de: Time Serasa

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No universo financeiro, surge uma indagação importante antes de decisões relacionadas a empréstimos e financiamentos: ser avalista impede financiamento próprio? Este artigo explica as consequências de ser avalista e as precauções necessárias para assumir tal compromisso.

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Será que ser avalista impede financiamento próprio?

A resposta é não. Ser avalista não impede que uma pessoa solicite um financiamento próprio. No entanto, é possível que o banco considere o fato de a pessoa ser avalista de outra dívida como um fator de risco e, consequentemente, aumente as taxas de juros ou exija garantias adicionais.

Avalista é alguém que assume a responsabilidade de garantir o pagamento de um empréstimo caso o devedor principal não o faça. Geralmente é um amigo ou familiar da pessoa que busca obter crédito.

No caso de crédito imobiliário, o banco analisará a renda da pessoa, seus gastos, seu histórico de crédito, o valor do imóvel e sua capacidade de pagamento. Se o banco considerar que a pessoa tem um bom perfil, mesmo sendo avalista de outra dívida, ele poderá conceder o financiamento.

No entanto, é importante saber que, se a pessoa se tornar avalista e o devedor principal da dívida não pagar, o avalista poderá ser obrigado a pagar a dívida. Por isso, é importante avaliar cuidadosamente os riscos antes de assumir essa responsabilidade.

O que implica ser avalista

O avalista é uma pessoa que oferece sua garantia pessoal, comprometendo-se a quitar o débito em caso de inadimplência por parte do devedor.

Essa prática é comum em empréstimos e financiamentos, em que a presença de um avalista aumenta a segurança para o credor e pode ser exigido pela instituição financeira.

Para ser avalista, a pessoa deve atender a certos critérios, como:

  1. Boa situação financeira: os avalistas geralmente são pessoas com boa situação financeira e histórico de crédito sólido. Isso proporciona confiança ao credor de que o avalista terá capacidade financeira para cobrir a dívida se necessário.

  2. Relação de confiança: o avalista normalmente tem relação de confiança com o devedor principal. Pode ser um amigo, membro da família, cônjuge ou colega de trabalho.

  3. Capacidade de pagar: além de ter uma boa situação financeira, o avalista precisa ter a capacidade real de assumir a dívida, caso o devedor principal não o faça. Isso significa que ele deve ter recursos financeiros disponíveis para cumprir essa obrigação.

  4. Conhecimento dos riscos: é importante que o avalista compreenda plenamente os riscos associados a essa responsabilidade antes de concordar em assumir o papel. Isso inclui a possibilidade de impactos na pontuação de crédito e consequências legais em caso de inadimplência.

Embora qualquer pessoa possa, em teoria, ser um avalista, é uma decisão séria e que requer consideração cuidadosa dos riscos envolvidos. Antes de assumir essa responsabilidade, é aconselhável buscar aconselhamento jurídico e financeiro para entender completamente as implicações e garantir que seja uma decisão informada.

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Quais os riscos de ser avalista?

Os riscos envolvidos incluem:

  1. Responsabilidade financeira: o avalista se torna pessoalmente responsável pelo pagamento da dívida no caso de inadimplência do devedor principal, podendo impactar sua situação financeira e histórico de crédito.

  2. Impacto no crédito: a falta de pagamento do devedor principal e do avalista pode ter implicações negativas na pontuação de crédito, dificultando a obtenção de crédito futuro.

  3. Riscos jurídicos: em situações mais graves, a inadimplência pode resultar em processos legais, expondo o avalista a ações judiciais e possíveis penhoras de bens para cobrir a dívida.

  4. Relações pessoais: além dos aspectos financeiros, ser avalista pode afetar as relações pessoais, criando tensões e conflitos, especialmente se houver dificuldades financeiras.

É crucial considerar cuidadosamente esses riscos antes de aceitar o papel de avalista. Recomenda-se buscar aconselhamento jurídico e financeiro, quando possível, para compreender completamente os termos do contrato de aval e suas implicações antes de assinar qualquer documento. Entender plenamente os possíveis desdobramentos é fundamental para tomar uma decisão informada.

Diferenças entre avalista e fiador

Na prática, os termos "avalista" e "fiador" muitas vezes são usados da mesma forma, mas existem algumas diferenças:

  1. Responsabilidade contratual

    O fiador é responsável por todo o contrato, respondendo por todas as cláusulas, caso haja violação. Por outro lado, o avalista é responsável apenas pelo valor de face do título de crédito (cheque, nota promissória etc.), sem a inclusão de juros e encargos em caso de atraso no pagamento.

  2. Assinatura e documentação

    O fiador assina o próprio contrato ou documento separado, enquanto o avalista assina diretamente o título de crédito.

  3. Ordem de execução

    No caso da fiança, existe uma preferência de ordem na execução, o que significa que o devedor principal deve ser acionado primeiro. Somente após esgotadas as possibilidades de pagamento pelo devedor é que o fiador é acionado.

    No aval, não há preferência de ordem, permitindo ao credor executar qualquer uma das partes. Normalmente, a primeira escolha é o avalista, acelerando o processo de pagamento ao cobrar diretamente a pessoa que assumiu o compromisso.

A compreensão dessas diferenças pode influenciar as decisões tanto do lado do devedor quanto do credor.

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O que pode impedir o acesso a financiamento

Várias razões podem impedir uma pessoa de conseguir financiamento. Essas razões podem variar dependendo do tipo de financiamento e do credor específico. Abaixo estão algumas razões comuns que podem afetar a aprovação de um financiamento:

  1. Histórico de crédito ruim

    Um histórico de crédito negativo, marcado por pagamentos em atraso, inadimplência ou falência, pode ser um grande obstáculo para a aprovação de financiamentos. Muitos credores usam a pontuação de crédito (Score) como fator determinante na avaliação de risco.

  2. Renda insuficiente

    Se a renda do solicitante não for considerada suficiente para cobrir os pagamentos do financiamento, os credores podem hesitar em aprovar o pedido. A capacidade de pagamento é um fator fundamental na concessão de empréstimos.

  3. Dívida excessiva

    Altos níveis de dívida em relação à renda podem indicar um risco maior para os credores. Eles podem considerar a carga de dívida atual do solicitante ao avaliar a capacidade de assumir mais compromissos financeiros.

  4. Falta de histórico de crédito

    A ausência de histórico de crédito pode tornar difícil para os credores avaliarem o risco associado ao solicitante. Alguns credores preferem indivíduos com históricos de crédito estabelecidos.

  5. Idade e tempo de crédito

    Indivíduos mais jovens ou aqueles com pouco tempo de histórico de crédito podem enfrentar desafios na aprovação, pois os credores podem ter menos informações para avaliar a confiabilidade financeira.

  6. Política do credor

    Cada credor tem políticas específicas de concessão de crédito. Algumas instituições financeiras podem ter critérios mais rígidos do que outras.

É importante ressaltar que os critérios de aprovação variam entre os credores e os tipos de financiamento. Antes de solicitar um financiamento, é aconselhável entender os requisitos do credor, verificar o próprio histórico de crédito e abordar quaisquer problemas potenciais que possam afetar a aprovação.

Leia também | Financiamentos: quais os principais tipos? Vale a pena contratar?

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Serasa Score: como consultar

O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa que varia de 0 a 1.000 e reflete o histórico do comportamento financeiro além das probabilidades de o consumidor honrar suas contas.

Quanto mais alta a pontuação, maiores as chances de conseguir crédito.

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